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ALBORADA
O amanhecer de um novo instrumento na música clássica

Até o século 20 o violão permaneceu ausente da linha-mestra da música clássica moderna, que se consolidou no século 19. Ao longo desse período, ele alternou períodos de maior ou menor ostracismo e menosprezo. "Alborada" traz uma seleção de composições que fizeram parte do movimento que consolidou o violão clássico.

Esse movimento foi personificado na figura do violonista espanhol Andrés Segóvia, que ao longo de uma carreira de mais de 70 anos, apresentou ao público ao redor do mundo obras que estavam sendo ouvidas pela primeira vez. Entre essas obras estão as compostas por Torroba e Turina na década de 1920, que se tornaram um dos carros-chefe do sucesso das primeiras turnês mundiais de Segóvia a partir de 1924. Outras obras estreadas e interpretadas por Segovia acabaram saindo de seu repertório e caindo no esquecimento, é o caso de Tres Piezas Líricas de Vicente Arregui, essas peças foram redescobertas em maio de 2001, no arquivo pessoal de Andrés Segovia, e só então publicadas.

 

As obras deste álbum foram compostas entre 1921 e 1935 e mantêm até hoje o frescor da alvorada. São a trilha sonora de um período em que a música, a literatura e as artes espanholas conquistaram admiração mundial através de nomes como Falla, Turina, Segovia, Casals, Picasso, Miró, Garcia Lorca e Ortega y Gasset.

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